domingo, 26 de setembro de 2010
Há 10 anos, o Violão Vadio emudeceu
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Em Nome do Pai, do Filho e...
A rapaziada do grupo Em Nome do Samba pisará o terreiro do CCPC com um repertório que passeia por Cartola, os 4 Paulos (o da Portela, o da Viola, o Vanzolini e o Pinheiro), pelos 3 Wilsons (o Batista, o Moreira, e o Das Neves).
Tem também Adoniran, Candeia, as Cristinas (Teresa e Buarque), Zé Kéti, Elton Medeiros, Monarco, Donga, Ismael e Noel, os Chicos (o Buarque, o Santana), etc e tal.
Venham conferir a bagunça que essa rapaziada faz hoje, a partir das 21h na
Rua General Jardim, 269.
A entrada é pra ninguém reclamar - R$ 5,00.
A Rádio do Alambique transmite ao vivo.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Butecagem com Discotecagem
Alambiqueiros de todas as Ordens e Credos!
Hoje, desde as 9h (um pouco mais cedo que o habitual) está rodando na Rádio Samba de Alambique uma programação para embebedar todos os sentidos.
Esta 5ª-feira está exclusivamente dedicada a Lupicinio Rodrigues, que completaria 96 anos, e Zé Kéti, que faria 89.
Logo mais à noite, o Centro Cultural Popular Consolação (CCPC) abre suas portas e o coração para quem quiser chegar com seu instrumento e montar a Roda.
Estaremos também fazendo a Butecagem com Discotecagem. O amigo Alambiqueiro escolhe seus Sambas e Choros preferidos, e a gente Destampa a Garrafa com o maior prazer na Radio do Alambique, para jorrar as Cachaças ao vivo para toda a Galáxia.
A nossa confraternização sonora começa às 20h, e a entrada é gratuita.
Ah sim!, cerveja sibericamente gelada e cachaçinhas que dizem “Uai, sô!!!”.
O apagar das velas de Zé Keti na Boca do Lixo paulistana
“Estive com Zé Kéti em 1991. Fui fotografá-lo para o livro “Senhoras e Senhores”, parte de uma bolsa que ganhei da Fundação Vitae. Foi em 1991, quando ele decidiu mudar-se para São Paulo. Morava de favor no quartinho de um minúsculo apartamento da Rua Augusta, cedido por uma amiga que batalhava até a madrugada. Durante o dia, estendia na cama o paletó xadrez para desamarrotá-lo enquanto lustrava os sapatos. Por volta da meia noite saía para os botequins da Boca do Lixo, onde cantava para os boêmios as músicas que compôs, em troca da sobrevivência.”
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Hoje é dia de Santo Aldir

O compositor Aldir Blanc é um deles.
Quando ele morrer não vai pro céu, “mas já não vivo no chão”, afirmou. E disse isso em forma de samba, que é a melhor maneira de se dizer as coisas.
Hoje festejando 64 anos, Aldir Blanc é homenageado com programação exclusiva na Radio Samba de Alambique.
A programação começou às 10h da manhã e vai até o último freguês.
Clique na radiola ao lado, e boa viagem.
Sirvo aqui, como petisco aos alambiqueiros de todos os quadrantes, uma das raras composições onde Aldir Blanc fez sozinho a letra e a melodia de um samba.
Mãos de Aventureiro
(Aldir Blanc)
Eu pensei que pudesse largar o batuque e a Brahma
Chegar cedo em casa, vestir o pijama
Ir cedo pra cama, pra quando acordar
Sorrindo fazer teu café, te levar de surpresa
Regar o jardim, voltar pra empresa
Pra teres um dia orgulho de mim
Ai, meu Deus...
Mas a tarde começa a cair e eu perco o sossego
Sentir bater no meu sangue de negro
O chamado do samba e do botequim
Quando volto finges dormir
E manténs no semblante completa inocência
Mas a minha vista - apesar de turvada -
vai além da aparência
Minhas mãos de rude aventureiro
Vão em busca do teu travesseiro
E a fronha molhada me diz que choraste outra ausência